quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Após três temporadas, Oitomeia se despede do Jaraguá

A queda na Liga Nacional já começa a surtir efeito no elenco do Jaraguá Futsal. Um dos maiores ídolos recentes da torcida, o ala Oitomeia acertou sua rescisão de contrato e não faz mais parte do elenco aurinegro.  A informação foi divulgada pelo próprio atleta, em uma rede social, na noite desta segunda-feira (26).

Revelado no AD Wimpro, de Guarulhos, e com passagens por Banespa, Fiumicino Futsal 5 (Itália), Palmeiras, São Caetano, São Paulo, São Miguel do Iguaçu (PR) e Inter Movistar, da Espanha, o jogador foi contratado pelo Jaraguá, em 2013, e ajudou o time a conquistar a Taça Brasil na atual temporada, encerrando um jejum de cinco anos sem título nacional.

Reconhecido por sua habilidade, carisma, e irreverencia tanto dentro como fora das quadras, Oitomeia acertou sua saída de forma amigável com a diretoria, e demonstrou gratidão por tudo o que o clube e a cidade o proporcionaram durante as últimas três temporadas.  “Foram três anos inesquecíveis. Levo na bagagem grandes lembranças, amigos e uma história linda para contar”, disse o atleta de 29 anos.

Confira a entrevista completa:

Avante Esportes – Como foi a reunião com a diretoria para decretar sua saída?

Oitomeia: “Queria deixar claro que não existe nenhum motivo indisciplinar, nenhuma briga com alguma pessoa pela minha saída. Estou há três anos aqui e nunca tive problema com ninguém. Procurei o Gerson (presidente), dois dias depois da derrota na Liga, e tivemos um bate-papo super agradável. As ideias foram se encaixando e achamos melhor minha saída, já que eu tinha essa pretensão. Na minha leitura, tudo se encaminhou da forma certa”

– Qual o principal motivo para não seguir no clube?

“Profissionalmente achei uma hora boa para sair. Tenho algumas coisas em mente e preciso passar por outros lugares para poder me fortalecer no restante da minha caminhada. Ainda tenho gordura para queimar e já tinha o pensamento de sair e buscar outras coisas para o meu plano de carreira. Só desejo sucesso para o Jaraguá e que não deixe nunca essa paixão pelo futsal morrer”

– Sentimento da eliminação nas quartas de final da Liga? E como foi ficar de fora da partida decisiva contra o Sorocaba?

“Foi uma saída precoce e triste, porque Jaraguá é uma equipe tem uma tradição gigantesca e vitoriosa. Quando não ficamos entre os quatro melhores da competição é muito triste. Foi muito frustrante não ter ido para o jogo contra o Sorocaba. Nunca quero ficar de fora, mas o que me confortou foi que os meus parceiros estavam lá jogando por mim, lutando e correndo até o final. Eu não sou mais importante que o jogo e nem quero ser. Sou só mais um atleta que dá sua parcela de contribuição, mas não tenho cadeira cativa. Independente se jogar ou não é importante ter respeito as decisões”

– A sua irreverencia e personalidade o ajudaram na adaptação ao clube e a cidade?

Foi muito positivo. Na minha visão ajudou a mim, o clube e o futsal. Eu posso não voltar mais para Jaraguá, mas tudo que construí está feito e ninguém pode tirar. Tenho uma personalidade forte e do jeito que sou em quadra sou fora dela também, tentando sempre levar alegria para as pessoas. Isso me ajudou muito, porque além de gostar muito da cidade, a torcida e o clube sempre me abraçaram muito bem”

– O que representa o clube e a cidade para você?

“Tive um ótimo ciclo e história por aqui. Tenho uma gratidão muito grande pelo clube por ter a oportunidade de fazer parte do projeto. Agradeço não só o clube, como toda a cidade que é maravilhosa. É um lugar que eu pretendo morar depois que parar de jogar, independente se voltar a vestir a camisa do clube ou não. Então só tenho que agradecer a Jaraguá do Sul e o clube, que tem uma história única no esporte”

– Quais foram os momentos mais felizes pelo Jaraguá Futsal

“A minha maior alegria foi ter feito parte do Jaraguá. Mas tive momentos marcantes como meu primeiro gol na Arena, contra o Concórdia, na Liga de 2013, um gol que fiz contra o Corinthians no mesmo ano, em que meu pai tinha vindo a Jaraguá, pela primeira vez, para ver um jogo meu na Liga, além do título da Taça Brasil que emocionou muita gente. Tive alegria muito grande também nas visitas as escolas, podendo vivenciar momentos diferentes e ver quando seu trabalho é reconhecido”

– Recebeu alguma proposta ou tem clube definido no qual irá defender em 2016?

“Ainda é muito cedo e estou no mercado. Recebi algumas sondagens de clubes do Brasil, contato de outros de fora. Estamos em semana de semifinal de Liga e muita coisa pode acontecer. Não tem nada definido ainda e vou aproveitar essa semana para descansar, curtir a família, e levando as negociações do jeito que dá. Conforme for acabando a Liga vamos ver o que é melhor e onde vou me encaixar da melhor maneira. Mas minha intenção é continuar no Brasil”

– Último recado ao torcedor

“A palavra é gratidão. Dei meu melhor no clube nesses três anos e só tenho que agradecer todos os torcedores que fizeram parte dessa história. Espero ter trazido um pouco mais de alegria para todo mundo, juntamente com o futsal de Jaraguá do Sul. Não é uma despedida, porque vou continuar por aí até o fim do ano. Então é agradecer esses três anos no clube, agora a cidade agradeço, mas ainda não estou indo.

Fonte: avanteesportes.com


sábado, 24 de outubro de 2015

“Nego velho da bola”, Oitomeia incendeia Jaraguá na Liga Futsal

A constelação do time de futsal de Jaraguá do Sul virou pó, é história. Porém, ainda há brilho na quadra da Arena Jaraguá, algo que chame a atenção. Há dribles desconcertantes, jogadas de efeito como na década passada, porém há também cabelos coloridos, comemorações excêntricas e sobretudo carisma. Estes são os atrativos de Oitomeia quando em ação. Não se trata de um jogador remanescente da década de ouro do Jaraguá, tampouco um sucessor de Falcão ou outra estrela do time multicampeão da década passada. Até porque Uhelliton Bonfim de Souza é diferente. O visual, a atitude e a personalidades tão marcantes comprovam.
Oitomeia Jaraguá Futsal (Foto: João Lucas Cardoso)Criado na bola, Oitomeia transborda alegria quando está em quadra (Foto: João Lucas Cardoso)
O ala é querido pelo torcedor jaraguaense pelo jogo, pelos gols e pelos cabelos que variam o corte e também a coloração conforme a ocasião. No mês de outubro, por exemplo, ele tingiu as melenas de rosa, em alusão à campanha de prevenção contra o câncer de mama, o Outubro Rosa. No entanto é a personalidade que o faz estrela desde meados do ano passado, quando voltou ao país depois de um período no futsal espanhol. Oitomeia é feliz em quadra e gosta que a torcida o veja assim, como um atrativo além do jogo. A bola lhe causa isso, desde sempre e ainda mais agora, com o time classificado para a fase decisiva da Liga Nacional de Futsal (LNF).
Eu sou o boleiro, nego velho da bola, que viveu a bola a vida toda
Oitomeia, ala do Jaraguá
- Eu sou o boleiro, nego velho da bola, que viveu a bola a vida toda. Desde a escolinha, campo e salão, joguei no campo também, sempre tive prazer em jogar. A hora mais feliz, pra mim, é trabalhar, jogar e treinar – confessa.
Adjetivos para explica o camisa 86 do Jaraguá são como rótulos, e estes não caem tão bem ao jogador por sua personalidade única. Os torcedores do Norte de Santa Catarina sabem melhor que ninguém. Oitomeia também. Tanto que faz questão de deixar claro que vestir a camisa da equipe catarinense e em que passou a grande estrela da bola pesada do país e se destacar com ela não o faz sucessor. Por sinal, para ele, não há um, nem é necessário que exista. 
- Ultimamente me perguntaram o que achava de eu ser o sucessor do Falcão. Falei que não iria ser, não se pode partir deste princípio de ter que haver um substituto. Se for para rotular, é melhor parar. Pode ser que apareça alguém parecido, o cara que vai fazer gol de lambreta, vai fazer gol de cavada, vai dar caneta. A pergunta era se eu poderia suceder o Falcão, ao menos aqui em Jaraguá. Sei que sou tido como uma referência para o torcedor, mas acho que é mais pelo carisma da torcida, meu estilo de jogo. Acredito que sou mais querido pela pessoa do que pelo jogador. 
Oitomeia Jaraguá Futsal (Foto: João Lucas Cardoso)Cabelos tingidos por causa do Outubro Rosa
(Foto: João Lucas Cardoso)
Autenticidade. Talvez este seja o melhor rótulo para o ala, se é que precisa de um. Característica notória na quadra e também na conversa com o GloboEsporte.com nos dias que antecederam a o duelo das 21h30 deste sábado contra o Sorocaba, no jogo de ida, fora de casa, pelas quartas de final da Liga Nacional de Futsal (LNF). Oitomeia apresentou o lado “nego velho da bola” na entrevista que você lê a seguir.   
GloboEsporte.com: Acha que a torcida te reconhece tanto por qual motivo?
Oitomeia: 
Cheguei em 2013 em Jaraguá e sempre fui um cara estilo de jogo diferente, mais agressivo. Isso agrada bastante. Tento fazer algo diferente de habilidade, ser intenso no jogo, atacando e defendendo. E também agrega a minha personalidade, sou barbudo, tem o cabelo. Este ano fazendo poucos gols, mas tinha média boa e extravaso na comemoração, fiz algumas engraçadas. Pintei o cabelo várias vezes, mudei o corte. Tem a vibração de quando defende uma bola, a vibração do jogo, de chamar a torcida. Acho que tudo isso criou um vínculo bom com a torcida.   
Com qual frequência pinta o cabelo?
Com 17 anos, numa final de estadual amador em Guarulhos, pintei o cabelo de azul, combinando com o uniforme. Sempre gostei do diferente. Pode ser rosa, quero ir de amarelo, gosto do contraste e do diferente. Em 2012, quando estávamos concentrados em um hotel, eu estava com baba grande e pintou resenha de pintar a barba, igual ao Cissé. Pintei o moicano e barba de loiro e me chamaram de Cissé do Futsal. A barba foi crescendo. Quando fui para a Espanha, pintei de verde, o time tinha uniforme verde e deu repercussão. E desde então, cheguei em Jaraguá e continuei. Minha mulher gosta da brincadeira, quando não pinto o cabelo tem corte de modo diferente, faz desenho, raspa. Fiquei uns jogos sem fazer e a torcida começou a cobrar. Esperavam de mim algo que diferente, embora tenha hora que não dá. Foi algo natural essa da cobrança da torcida. Ano passado fiz um jogo aqui que a organizada inteira com o cabelo colorido, foi algo muito bacana. Tenho um vínculo muito legal, onde vou me tratam bem, fico feliz pelo reconhecimento.   
Oitomeia Jaraguá Futsal (Foto: Beto Costa/Jaraguá)Agressividade e ousadia são marcas de Oitomeia quando está em ação (Foto: Beto Costa/Jaraguá)
Você é muito alegre, é sempre assim?
Eu sou o boleiro, nego velho da bola, que viveu a bola a vida toda. Desde a escolinha, campo e salão, joguei no campo também, sempre tive prazer em jogar. É a hora mais feliz, pra mim, é trabalhar, jogar e treinar. Sei que é temporário, que daqui a pouco acaba, tem quem pare antes ou depois. Sou alto astral para frente, tive infância difícil, de família humilde, em que meus pais faziam de tudo para sustentar. São nordestinos que foram para São Paulo. Então, eu acho que nunca tive motivo para estar triste, o futsal e futebol me alegram muito. Sou assim no dia a dia, desfruto da vida, não é nada forçado. Tem dia que pinta o cabelo, tem dia que não pinta, já tirei barba, já pintei barba... Vejo futsal com potencial, mas precisa de algo mais.  O cara ir só ver um jogo pode ser algo monótono. Vejo com os olhos do torcedor, se vou ao estádio ou ao  ginásio quero ver o diferente, ver o que faz com que a torcida levante e se expresse. Tento trazer algo diferente, seja com uma comemoração, um jeito de ser querido com a torcida, simpático. Sou um cara do povo, dou atenção a todos, é meu esporte, meu trabalho, então eu valorizo, tenho que estar feliz.   
Dia do jogo é dia feliz. Eu me preparo, acordo pensando na partida, é o dia em que corto o cabelo e me preparo de forma diferente 
Oitomeia, ala do Jaraguá Futsal
E você deve ter momentos tristes. Quando ocorrem? 
A hora mais triste é quando não estou jogando, ou passo uma partida a maior tempo fora, sem poder ajudar. Pra mim, dia do jogo é dia feliz. Eu me preparo, acordo pensando na partida, é o dia em que corto o cabelo e me preparo de forma diferente, tomo café na hora certa, fico focado o dia todo, ouço música. E daí chegar na partida e nem entrar, ou ficar uns dois ou cinco minutos, é triste. Não conseguir entrar em quadra provoca a reflexão: será que tem algo errado, será que tenho que evoluir um pouco mais? Fico meio perdido, porque você acha que está bem e merece jogar e não joga. Mas também tem o princípio do respeito, tem outros companheiros trabalhando, que batem cartão igual a você, todos trabalham numa carga igual. O que me conforta é que tem um comandante, é opção dele de colocar ou não. Momento triste é mais quando não joga, mas o bom do futsal é que sempre tem oportunidade de mudar, não demora para ocorrer. Se não dá hoje, em breve aparece.   
Consegue dimensionar a paixão que tem pelo futsal? É algo que contagia. 
O futsal pra mim hoje é tudo. Porque é meu trabalho, sustento da família, Estou desde moleque, e mesmo com tanto tempo sinto isso. É muito coisa.   
O time mudou, saíram as estrelas, mas você também tem papel em chamar o torcedor. Sente isso?
Era algo diferente. O Jaraguá vem de uma transição: teve a fase boa, dos 10 anos, que acabou e ficou meio apagado. Tinha mais referências, o Falcão era um ídolo e outros jogadores, Neto, Lenísio, Valdin, Tiago e outros tantos nomes. Faço minha parte para resgatar um pouco disso tudo. Desde o ano passado a Arena começou a lotar novamente, o que não ocorria desde a fase supercampeã, até 2010. Acho que a torcida se apega a esta maneira e também acredito ajudar em trazer um público mais jovem. Acho que é também uma nova fase para a torcida, nosso público rejuvenesceu.    
Oitomeia Jaraguá Futsal (Foto: João Lucas Cardoso)Oitomeia não esconde satisfação por treinar e jogar (Foto: João Lucas Cardoso)
Você fez a sua parte.
No ano passado teve a comemoração da classificação de fase em que dei uma volta de long (um skate mais comprido) na quadra. Foi muito marcante. Logo em seguida teve aquele drible no Falcão que rodou o mundo (quando aplicou uma carretilha no astro). Algo que foi acrescentado para que a torcida fosse se apagando mais (veja no vídeo). Também, foram me conhecendo mais, fiz alguns trabalhos de publicidade, apareci mais na mídia, o nome estava em ascensão e acho que ajudou no resgate da paixão do nosso torcedor. Acho que o futsal foi resgatado e está no holofote da região.
Por ter falado em skate, é algo que está presente na sua vida?
Sempre andei de long, ainda mais na infância. Eu andava de downhill, com velocidade em ladeiras, fazia manobras. Porém, eu parei quando comecei a jogar no campo, disputei a primeira divisão naquele time do Brasiliense que tinha o Vampeta e o Marcelinho Carioca (2005). Foi quando eu dei uma parada, tinha risco de lesão, de me machucar. Quando fui para a Espanha adquiri um long novamente. Andava bem de vez em quando e voltei a andar em 2012, mas vou mais surfando, em piso reto e sem risco. Aqui na Arena tem um espaço da hora do lado de fora, umas ladeirinhas. Levo meu filho também, comprei um long pra ele. Todo os dias eu levo o long para o treinos, ando do lado de fora da quadra, com o piso liso. Às vezes antes dos jogos eu ando também, pra tirar a tensão do jogo.   
E teve a vez que chegou a comemorar andando com ele na quadra. Como ocorreu?
Pintou no vestiário isso: “Porque não dar uma volta quando fizer um gol?”. A ideia inicial era de deixar atrás de uma das placar de publicidade e se marcasse pegaria e comemoraria na hora. Mas isso poderia gerar algum cartão, ou outra punição. Na época eu até estava pendurado. Pensei em esperar uma hora que estivesse zerado, mas também nunca se sabe quando se vai fazer um gol. Aí acertamos tudo quando estava sem cartão e fiz o gol. Mas o long estava do outro lado, ia ficar ruim para dar um rolé. Acabou o jogo e dei a volta. Acho que foi no momento certo, num jogo com rivalidade, com casa cheia, oito mil no nosso ginásio, contra o maior rival. Era hora de desfrutar, e foi uma coisa nova, inusitada, eu não tinha feito ainda, embora o meu perfil seja de extravasar na comemoração. Gol é tudo na vida, a hora mais feliz. Bate uma alegria tão grande em mim que fico parecendo criança. Mas eu uso long também fora, vou na academia, que fica cerca de 1km da minha casa, ou no banco, que também é perto. Voltou na minha vida.    
Ainda fazendo relação com a fase anterior do Jaraguá: as comparações com Falcão?
Ultimamente me perguntaram o que achava de eu ser o sucessor do Falcão. Falei que não iria ser, não se pode partir deste princípio de ter que haver um substituto.  Se pegar o caso do Ayrton Senna: ele morreu e não teve substituto. Vieram outros depois, mas não um substituto. Como o Michael Jordan não teve um substituto, e vários outros casos. Acho que o Falcão é um grande nome, e sempre vai ser, mas precisa formar outros. Se for para rotular como Falcão, é melhor parar. Igual o Falcão nem vai existir um igual. Pode ser que apareça alguém parecido, o cara que vai fazer gol de lambreta, vai fazer gol de cavada, vai dar caneta. Me perguntam se eu poderia suceder o Falcão, ao menos aqui em Jaraguá. Sei que sou tido como uma referência para o torcedor, mas acho que é mais pelo carisma da torcida, meu estilo de jogo. Acredito que sou mais querido pela pessoa do que pelo jogador. 
Agora a fase decisiva da Liga chegou.
Fala-se muito em objetivo de ganhar uma liga. Pra mim, o objetivo principal é defender bem as cores do meu time e levar alegria ao ginásio, para que o pessoal que pagou ingresso volte para casa com um sentimento bom. Tento trazer algo mais, agregar valor a não ser apenas um título, um campeonato. De 20 equipes, apenas uma vai ganhar, mas não quer dizer que outros não vão crescer. 
Fonte: SPORTV.COM

De olho nas semifinais da LNF, Jaraguá Futsal recebe Sorocaba no jogo de volta das quartas

A noite de hoje sábado (24) é de decisão na Arena Jaraguá. Para garantir vaga nas semifinais da Liga Nacional 2015 (LNF), o Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) receberá o Sorocaba em casa no jogo de volta da terceira fase (quartas de final). O jogo está marcado para as 21h30. A equipe cumpre a agenda de treinos durante a semana e se mantém focada para conquistar uma das vagas tão esperadas do campeonato, diante do seu torcedor.

Para continuar na disputa do título deste ano, os jaraguaenses precisam vencer no tempo normal, levando o jogo para a prorrogação, na qual têm a vantagem do empate por ter feito a melhor campanha na segunda fase. 

Segundo o técnico Sérgio Lacerda, apesar de ser um jogo difícil a equipe tem potencial para conquistar a vaga. “O nosso histórico com o Sorocaba é de ganhos e perdas, mas em todas as partidas tivemos um nível de atuação muito bom e com pouca margem de erro. Precisamos continuar apostando nas nossas qualidades de grupo e mostrar presença na partida”, diz. 

Para ele, o principal neste momento é manter a concentração e a calma. “O lado emocional é muito importante. O nervosismo é natural em um jogo de decisão, mas o time está mais maduro vai saber aproveitar as oportunidades”, finaliza Lacerda.


Jaraguá Futsal sai em desvantagem no primeiro jogo das quartas de final da LNF

O primeiro desafio do Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) pelas quartas de final aconteceu na noite deste sábado (17). Apesar de ter sido uma partida bastante equilibrada, quem levou a vantagem foi a equipe adversária. O placar da noite ficou em 3 a 0 para os paulistas. Com o resultado, o Jaraguá precisa apenas de uma vitória no jogo de volta, em casa, e garantir o empate na prorrogação. 

Neste ano o Jaraguá enfrentou o Sorocaba/Brasil Kirin duas vezes: pela Taça Brasil (conquistando o título do ano) e pela LNF, na primeira fase. Ambos os jogos foram vencidos pelo placar de 3 a 1. Mas o sentimento é ainda maior para o torcedor, que busca a revanche do ano passado, quando as duas equipes se encontraram nas semifinais da Liga Nacional. O Jaraguá acabou superado no turno e returno da fase e perdeu a vaga para a final do campeonato.

O Jogo
O início de primeiro tempo foi bastante equilibrado e com muita velocidade nos contra-ataques para os dois lados da quadra. Mas foi a partir dos 13 minutos que a emoção invadiu a Arena Alavanca. O Jaraguá teve uma boa oportunidade ficando com um jogador a mais em quadra, após a expulsão de Ricardinho, mas apesar de muitas tentativas a defesa adversária garantiu que os jaraguaenses não concretizassem gols. 

Após uma jogada de meio de quadra a arbitragem considerou grave uma falta sobre Falcão e expulsou o goleiro Baranha da partida. O gol dos adversários saiu nos últimos minutos do primeiro tempo, com Rodrigo, camisa 14 do Sorocaba. Na volta do intervalo as duas equipes seguiram marcando forte. Faltando 4 minutos para o fim do jogo, o técnico Sérgio Lacerda apostou no goleiro-linha, com Diego. Nos dois minutos finais Xuxa garantiu a vitória dos paulistas com mais dois gols. Fim de papo!


Fonte: Jaraguá Futsal


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Jaraguá Futsal vence São Paulo na última rodada e se classifica em 2º na LNF

A segunda fase da Liga Nacional 2015 chegou ao fim, na noite desta segunda-feira (12). O Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) garantiu a segunda colocação na tabela do Grupo A, após vencer o São Paulo, na casa dos adversários, como seu último desafio. O placar da noite ficou em 3 a 2, com gols de Caio, Yuri e Rafinha.

Apesar de já ter ser classificado há duas rodadas, o Jaraguá ainda buscava vitória para garantir um bom lugar na tabela e o jogo de volta em casa, perto do seu torcedor. Com o resultado desta noite, a equipe se fixou na segunda posição com 22 pontos em 12 rodadas. Ao todo foram seis vitórias, quatro empates e duas derrotas. A equipe fiou atrás apenas do Orlândia, o líder da tabela. 

O Jogo
A equipe jaraguaense mostrou que a vitória era o que importava nesta última rodada. Apesar de ter sido um jogo suado, a equipe conseguiu mostrar superioridade. O gol que abriu o placar foi do São Paulo, aos dois minutos do primeiro tempo. Mas o Jaraguá não perdeu tempo e descontou. Caio, camisa 11, foi o responsável pelo empate no minuto seguinte.

Aos oito, Yuri descontou novamente para o Jaraguá trazendo a vantagem para a equipe catarinense. O terceiro do time veio somente depois do intervalo. Aos 12 minutos do segundo tempo Rafinha garantiu uma vantagem maior. O São Paulo conseguiu diminuir no último minuto, mas o Jaraguá não deixou um possível empate acontecer. Fim de papo!

Fonte: Jaraguá Futsal

Já classificado, Jaraguá Futsal empata com Joinville na Arena

A classificação já havia sido garantida no jogo anterior, contra a equipe do São José, fora de casa, mas o Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) foi em busca de um bom resultado para subir na tabela de classificação. A equipe enfrentou, a noite desta segunda-feira (5), o Joinville, clássico que ficou em zero a zero, na Arena Jaraguá. Mais de 4,5 mil torcedores acompanharam a partida.

Com o resultado o time se mantém na segunda colocação, com 19 pontos em onze partidas realizadas. Ao todo foram cinco vitórias, quatro empates e duas derrotas. A equipe empata com o Joinville em número de pontos, e fica atrás apenas do Orlândia, líder do grupo A, com 21 pontos.

O jogo
Equilíbrio entre as duas equipes é o que resume o primeiro tempo da partida. Aos sete minutos, Keko mandou uma bomba na frente do gol adversário, mas o goleiro Dudu defendeu. No rebote Vitor Hugo esperava a bola, e mandou raspando no travessão. As grandes defesas de Baranha também fizeram o torcedor vibrar no primeiro tempo. 

O segundo tempo também se manteve equilibrado. Aos 15 minutos OitoMeia ganhou posse de bola e mandou raspando na trave esquerda do goleiro Dudu. Faltando menos de dois minutos para o fim da partida, o técnico Vander Iacovino apostou no goleiro-linha, com Danilo Baron, mas o placar continuou no zero a zero. Fim de Papo!

Fonte: Jaraguá Futsal

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Jaraguá Futsal vence São José e garante classificação para as quartas de final da LNF

Depois de jogar quatro rodadas bem-sucedidas em casa, pelo returno da Liga Nacional, o Jaraguá Futsal (Pericó/CSM/Real Vidros/Kaiapo’s) enfrentou a equipe do São José (SP), na casa dos adversários e garantiu a classificação para a próxima fase, as quartas de final da competição. Na noite desta segunda-feira (28), o placar ficou em 4 a 3 para os jaraguaenses, no Ginásio Tênis Clube, em São Paulo, com direito a gol de últimos segundos. 

Os atletas Poletto (3x) e Galo foram os responsáveis pelos gols da vitória. Com o resultado o time passa a ocupar a segunda colocação, com 18 pontos em dez partidas realizadas. Ao todo foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas. A equipe empata com o Joinville em número de pontos, e fica atrás apenas do Orlândia, líder do grupo A, com 21 pontos e uma rodada à frente.

Com a classificação garantida matematicamente, a equipe agora vai em busca da liderança do grupo, para garantir o segundo jogo da fase “mata-mata” em casa e próximo do seu torcedor. 

O jogo
A partida começou bem para os jaraguaenses. Com apenas cinco minutos de jogo, o placar saiu do zero a zero para beneficiar o Jaraguá. Poletto mandou para o fundo do gol, sem chances para o goleiro adversário, Gaúcho. Não demorou muito para a equipe ampliar. No minuto seguinte, Galo marcou o segundo da noite, abrindo vantagem para a equipe visitante.

Antes do intervalo, o São José conseguiu diminuir. Faltando quatro minutos para o apito da arbitragem, o camisa 13, Vandinho garantiu uma bola dentro do gol jaraguaense.

Na etapa complementar o equilíbrio se instalou até os últimos minutos da partida. Faltando cinco para o fim, o camisa 16, Fernando marcou para os paulistas em um contra-ataque. Mas o Jaraguá não demorou para ampliar, e não deixou a vitória escapar. Poletto, novamente, após um contra-ataque com rapidez, recebeu de Rafinha na área e mandou para dentro da rede. 

O empate do São José veio faltando dois minutos para o fim, após apostar no goleiro-linha. E quem achou que a classificação não viria na noite desta segunda, Poletto respondeu com o desempate. Faltando seis segundos para o fim da partida veio o gol número quatro. Fim de Papo!